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Modelo se atrapalha com bandeira no Canadá; relembre casos semelhantes

Se o GP de Mônaco foi considerado uma das corridas de Fórmula 1 mais chatas da história, o do Canadá, disputado neste domingo (10), entra junto no panteão das provas mais sonolentas da história. Bom para Sebastian Vettel, que levou a Ferrari de volta às vitórias e reassume a liderança do campeonato apenas um ponto à frente de Lewis Hamilton, que teve um desempenho apagado em Montreal e terminou apenas na quinta colocação.

Mas o que marcou mesmo a corrida foi a trapalhada no momento da bandeirada. Escalada para a função, a modelo Winnie Harlow foi vítima de um erro de comunicação entre torre e comissário da linha de chegada e mostrou a bandeira quadriculada uma volta antes do final.

Por isso, a corrida teve computadas 69 das 70 voltas – o regulamento deixa claro que quando a bandeira quadriculada é mostrada, a prova é dada por encerrada. O artigo 43.2 das regras ainda destaca a sinalização “por qualquer razão”.

Harlow repetiu “o feito” de Pelé em 2002 no GP do Brasil. Escalado para dar a bandeirada ao vencedor, o atleta do século se perdeu no momento certo e não mostrou a quadriculada a Michael Schumacher.

Outra trapalhada com a bandeira quadriculada aconteceu em 2015 na etapa de Ribeirão Preto da Stock Car. A prova disputada em circuito de rua tinha uma batalha pela liderança entre Cacá Bueno e Marcos Gomes. A fiscal responsável por dar a bandeira segurava também a placa de última volta para os últimos colocados na pista e não conseguiu mostrar a bandeira a tempo quando Cacá e Gomes passaram.

Bueno ficou furioso, xingou a CBA no rádio e pegou uma etapa de suspensão. O episódio está a partir dos 49 minutos do vídeo abaixo:

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