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Automobilismo para entusiastas

O passeio de Hamilton em um GP da Espanha para lá de chato

O Grande Prêmio da Espanha seguiu sua tradição. Foi chato para mais de metro.

Para os menos ávidos fãs de corridas – aqueles que você conhece, que só olham a largada na esperança de algum acidente -, um prato cheio. Praticamente tudo o que tinha de acontecer, aconteceu na primeira volta. Grosjean rodou na terceira curva, foi para o meio da pista e levou com ele Hülkenberg e Gasly.

Para os mais ávidos, que toparam a sonolenta aventura de acompanhar a corrida em sua integridade, o que se viu foi um desastre de estratégia da Ferrari, que tinha Sebastian Vettel em segundo lugar e arriscou uma segunda parada no terço final da prova com o safety car virtual. O alemão caiu para quarto, de onde não evoluiu.

Max Verstappen parecia que não conseguiria segurar o terceiro lugar. Durante a bandeira amarela, acertou o canto da asa dianteira no pneu traseiro direito da Williams de Lance Stroll. O dano, contudo, foi pequeno e o holandês pôde continuar. Mais: não permitiu que Vettel se aproximasse. Primeiro pódio do ano para o piloto da Red Bull.

No mais, a segunda vitória de Lewis Hamilton na temporada e a primeira dobradinha da Mercedes, graças ao distante segundo lugar de Valtteri Bottas. Agora, o inglês tem 17 pontos à frente de Vettel.

O circuito de Barcelona está no calendário da F1 desde 1991. De lá para cá, foram raras as vezes em que uma prova lá foi empolgante. O traçado é o mais conhecido dos pilotos, que fazem na Espanha seus testes de inverno e pré-temporada. Completaram dezenas de milhares de voltas naquela pista. Não empolga.

Dificuldade por dificuldade em se ultrapassar, Mônaco pelo menos é um pouco mais charmoso.

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