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Um dos maiores goleiros da história do futebol brasileiro, Waldir Peres morreu no último domingo, vítima de um infarto. Para quem não teve o prazer de ver ele jogar, relembramos fatos que o tornam tão especial.
Reserva nas Copas de 1974 e 1978, Waldir Peres, natural de Garça, no interior paulista, foi titular da seleção brasileira que disputou o Mundial de 1982, considerada, por muitos, o melhor time que o Brasil já formou na história, sob o comando de Telê Santana. Jogou ao lado de grandes craques como Falcão, Zico e Sócrates.
Em sua carreira por clubes, passou por inúmeros, como Ponte Preta, onde iniciou e encerrou a carreira, Portuguesa, Guarani e Corinthians, mas foi no São Paulo que realmente fez história. Ele defendeu o clube do Morumbi por 11 anos e nada menos do que 617 jogos, sendo o segundo atleta que mais defendeu o time em toda a história, atrás apenas de Rogério Ceni.
Além de ser tricampeão paulista (1975, 1980 e 1981), ficou muito marcado pelo título brasileiro em 1977, quando fez valer de seu estilo provocador para enervar os jogadores do Atlético-MG, que perderam três cobranças e sacramentaram o título do São Paulo.
Após confirmada a sua morte, as homenagens começaram a aparecer, entre elas do São Paulo e da CBF, que agradeceu os serviços prestados por ele ao longo dos anos. Júnior, ex-jogador e atual comentarista da TV Globo, trabalhava em uma transmissão na hora do anúncio e não escondeu a emoção: "Waldir Peres foi 'parceiraço', uma figura ímpar. É o segundo companheiro daquele time de 82 que perdemos. O primeiro foi o Magrão (Sócrates, falecido em 2011)". Até mesmo a imprensa internacional citou a grande perda.