Hoje, o Sevilla recebe o Bayern de Munique para um dos maiores confrontos da história do time espanhol, que retorna às quartas de final da Liga dos Campeões depois de sessenta anos. O time do técnico Vincenzo Montella, não contará com Paulo Henrique Ganso mas não porque o brasileiro tenha algum problema físico: será exclusivamente por decisão do técnico.

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Ganso foi cortado da lista do clube para o torneio europeu antes das oitavas de final, após se atrasar para a reapresentação depois do fim de ano. O jogador ficou fora dos planos de Montella a partir de então, não sendo relacionado nem mesmo para confrontos contra times pequenos na Copa do Rei. Ganso não joga desde 20 de dezembro, quando o Sevilla enfrentou a Real Sociedad pelo Campeonato Espanhol.

Outro agravante é que, a partir de agora, o meia não poderá retornar ao Brasil até a metade do ano, com o fim da janela de inverno europeia. Por aqui, é constantemente citado como possível reforço de São Paulo e Santos, times em que atuou, e também foi especulado no Grêmio, que em 2017 criou a fama de "recuperar atletas".

Segundo jornais espanhóis, Ganso foi procurado por times turcos, mas o jogador teria se negado a realizar uma transferência para uma "liga de menor porte". Segundo o portal UOL, Ganso também teria iniciado negociações com o Orlando City, da MLS, mas sua pedida salarial impediu que fosse jogar nos Estados Unidos.

Montella é o terceiro técnico do Sevilla que pretere Ganso. O meia foi contratado a pedido de Jorge Sampaoli, mas o técnico argentino deu poucas oportunidades. Após a saída de Sampaoli para dirigir a seleção do país natal, Ganso recebeu mais oportunidades do novo comandante, Eduardo Berizzo, e correspondeu em algumas ocasiões, mas nunca chegou a ganhar a titularidade. Com a demissão de Berizzo e a chegada de Montella, o brasileiro parece ter saído de vez dos planos do clube. No total, em duas temporadas na Espanha, Ganso atuou em 27 partidas e marcou sete gols.