Flagrado usando cocaína, ex-técnico dos Dolphins espera retomar carreira

Vídeo de Chris Foerster consumindo a droga foi divulgado em outubro; no mesmo dia, ele saiu do Miami e se internou em uma clínica

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Flagrado em vídeo consumindo três doses de cocaína em outubro de 2017, o ex-treinador da linha ofensiva do Miami Dolphins, da NFL, Chris Foerster, espera voltar a trabalhar em algum clube depois de receber alta de um tratamento de 60 dias em uma clínica de reabilitação. 

Em entrevista ao NFL.com, Foerster afirmou que o vazamento do vídeo foi benéfico, já que o obrigou a procurar ajuda. "Estava a ponto de pedir ajuda a Deus, 'eu quero essa coisa fora de mim'. Não queria ficar exposto, mas eu quero isso fora da minha vida. 'Não posso mais fazer isso. Toda essa merda eu tenho feito fora do trabalho, não quero fazer mais. Não quero beber mais. Não quero usar mais'", declarou. Além do uso de cocaína, o ex-treinador de 56 anos também revelou ter abusado do consumo de álcool por quase 30 anos. 

 

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"E logo duas semanas depois, o vídeo apareceu. Então, podemos dizer que foi intervenção divina. Não era a maneira que eu via tudo saindo da minha vida. Mas eu sabia que estava chegando. Aos 55 anos, eu apenas não poderia continuar fazendo aquilo mais", completou. 

Na mesma entrevista, Foerster afirmou que aquele vídeo foi gravado ao final de um período em que usou cocaína "por oito ou nove dias seguidos". A gravação foi publicada na internet em 9 de outubro, mesmo dia em que pediu demissão do Miami Dolphins e entrou para a clínica de reabilitação. 

Ele permaneceu na clínica por 60 dias e recebeu alta em 8 de dezembro. Atualmente, Foerster passa por um período de 24 dias de observação. Neste intervalo, será submetido a testes sanguíneos duas vezes por semana. 

 

 

Contratado como treinador da linha ofensiva pelos Dolphins em 2016, Foerster já havia passado pela franquia em 2004, como coordenador ofensivo. Além de Miami, ele já trabalhou em outras seis franquias da NFL, sendo Minnesota Vinkings, de 1993 a 1995, Tampa Bay Buccaneers, de 1996 a 2001, Indianapolis Colts, em 2002 e 2003, Baltimore Ravens, entre 2005 e 2007, San Francisco 49ers, de 2008 a 2009 e em 2015, e Washington Redskins, entre 2010 e 2014. Sua carreira começou na liga universitária, na Colorado State, em 1982; depois, passou por Stanford, entre 1988 e 1991, e Minnesota, em 1992.

Ainda que deseje retornar a trabalhar com futebol americano, Chris afirma que, caso sua carreira tenha chegado ao fim, estará em paz. "Será no nível colegial? No universitário? Não será nunca mais? Então talvez não seja nunca mais. Eu fiquei por 25 anos na NFL e 10 no universitário. Fui abençoado. Eu cometi erros terríveis e sou responsável por isso, e eu não procurei tratamento porque eu queria manter meu emprego." 

"Eu sabia que essa merda estava fora de controle. Essa tem sido a melhor experiência. Mas era o que eu precisava", concluiu. 

 

 

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