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Automobilismo para entusiastas

Austrália em festa! Pilotos do país repetem feito do Brasil 25 anos depois

Domingo foi um bom dia para ser australiano. Nas duas das três principais corridas do automobilismo mundial – falta ainda as 24 Horas de Le Mans, em junho -, o vencedor foi um piloto do país. Daniel Ricciardo e Will Power venceram, respectivamente o GP de Mônaco da Fórmula 1 e as 500 Milhas de Indianápolis, da Indy.

A coincidência, além de serem ambos australianos, é que há exatamente 25 anos dois pilotos de um mesmo país também venceram as duas provas. E eram do Brasil.

Em 1993, Ayrton Senna conquistou sua sexta e última vitória no Principado. O feito o colocou como o maior vencedor da história do GP de Mônaco – feito que perdura até hoje e está longe de ser superado.

No mesmo dia, do outro lado do Atlântico, foi Emerson Fittipaldi o primeiro a receber a bandeira quadriculada. Foi a segunda vitória de Emmo no superoval de Indiana.

(Foto: LUCA BASSANI)

Tirando a coincidência, as duas corridas do final de semana foram de curar qualquer insone. O GP de Mônaco tinha ali uma expectativa inicial de emoções pelo fato de Max Verstappen largar da última posição do grid. Chegou em nono, em parte graças à estratégia de parar o mais tarde possível. Claro, também fez ultrapassagens, mas pouas – a mais importante delas, sobre Carlos Sainz na saída do túnel.

Depois, o rádio da Red Bull passou a ser atração: Ricciardo reportou uma perda de potência. Vettel se aproximou enquanto Riccardo e seu engenheiro discutiam o que fazer – ou o que não fazer. No fim das contas, o australiano manteve a dianteira com relativa tranquilidade no que diz respeito a uma eventual pressão do ferrarista. Corrida bem chata.

As 500 Milhas de Indianápolis foram uma das mais chatas dos últimos anos. Pouca ação, pouca disputa pela vitória. Um jogo de xadrez a 370 km/h do início ao fim, com algumas batidas – Sato, Danica, Bourdais, Helio e Tony entre as vítimas – e zero de emoção.

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