Realmente não deve ser fácil ser treinador de futebol no Brasil. Computando apenas a primeira divisão, nada menos do que 23 técnicos já perderam seus empregos. E ainda faltam sete rodadas para o Campeonato Brasileiro acabar.Relembre quem já perdeu o emprego até aqui: Foto: Montagem/ Fera
Esse aqui não foi bem demitido. Após iniciar o Brasileirão como técnico, Paulo Autuori passou a ser coordenador técnico, dando lugar a Eduardo Baptista. Depois de alguns dias desistiu do cargo, mas acabou voltando atrás. Foto: Gustavo Oliveira/Divulgação
O primeiro técnico a cair no Brasileirão foi Ney Franco, que ficou pouquíssimo tempo no Sport. Em apenas 17 jogos, levou o time à final do Campeonato Pernambucano e da Copa do Nordeste. A derrota para o Bahia na decisão, somado ao único ponto conquistado em dois jogos no Brasileirão custou o emprego do treinador. Foto: Williams Aguiar/Divulgação
Depois de um bom início de Brasileirão, Guto Ferreira deixou o Bahia por opção, já que tinha uma proposta bastante atraente do Internacional, atualmente na Série B e trocou de clube após apenas três rodadas do torneio nacional. Foto: Felipe Oliveira/Divulgação
Outro que não deixou o clube quando deixou de ser treinador. Petkovic era diretor de futebol do Vitória. Após entrevistar alguns treinadores, não gostou de nenhum deles e acabou assumindo ele mesmo. Porém, não foi nada bem no comando e decidiu contratar Alexandre Gallo para voltar ao seu cargo de origem. Algum tempo depois, foi demitido e se desligou do Vitória Foto: Maurícia da Matta/Divulgação
Um dos técnicos que estava há mais tempo no cargo em todo o Brasil, Marcelo Cabo levou o Atlético-GO ao título da Série B em 2016. Porém, em 2017, teve quatro derrotas em quatro rodadas na primeira divisão e acabou demitido. Foto: Divulgação
Outra demissão surpreendente. Dorival estava comandando o Santos há dois anos e, no período, conduziu o time a um título paulista, ao vice na Copa do Brasil e do último Brasileirão. Isso, porém, não foi o suficiente para sustentar um início ruim no Brasileirão e uma derrota no clássico contra o Corinthians. Foto: Ricardo Saibun/Divulgação
O São Paulo decidiu apostar no ídolo Rogério Ceni para ser seu comandante. Depois de um início empolgante, com um estilo de jogo arrojado, os resultados ruins começaram a aparecer. Ceni foi demitido após fracassar no Paulistão, Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e deixar o time na zona de rebaixamento do Brasileirão. Foto: Rubens Chiri/Divulgação
Possivelmente a demissão mais estranha no Brasileirão, a saída de Vágner Mancini da Chapecoense pegou a todos de surpresa. Responsável por iniciar a reconstrução do time após o trágico acidente em 2016, Mancini foi campeão catarinense e, após liderar o Brasileirão por um período, não resistiu a uma série ruim de resultados. Foto: Sirli Freitas/Divulgação
Quando Autuori deixou o cargo de técnico, quem entrou o seu lugar foi Eduardo Baptista, que acabara de deixar o Palmeiras. O treinador nunca empolgou no clube e acabou perdendo o emprego após uma série de derrotas, como o 4 a 0 para o Grêmio na Copa do Brasil e o 3 a 2 para o Santos na Libertadores. Foto: Gustavo Oliveira/Divulgação
Contratado no início do ano após um bom trabalho no Grêmio, Roger Machado até começou bem no Atlético-MG, conquistando o título mineiro e levado ao time a fazer a melhor campanha da primeira fase da Libertadores. Porém, o desempenho instável no Brasileirão, principalmente dentro de casa, acabou derrubando o treinador depois de 15 rodadas disputadas. Foto: Bruno Cantini/Divulgação
Outro que perdeu o emprego após a 15ª rodada foi Pachequinho, que não resistiu à derrota por 4 a 0 para a Ponte Preta. Ele, que já treinou o Coritiba em três oportunidades, deixa o comando após 28 jogos e o título paranaense. Foto: Divulgação
Após curta experiência como treinador, Dejan Petkovic voltou a ser diretor de futebol do Vitória e anunciou Alexandre Gallo como novo técnico. No entanto, este também não durou muito no comando do rubro-negro. Após a derrota por 3 a 1 para o Grêmio, no Barradão, a diretoria decidiu interromper o trabalho dele. Gallo deixou o Barradão após 11 partidas, sendo três vitórias, dois empates e seis derrotas. Foto: Mauricia da Matta/ EC Vitória/ Divulgação
A 15ª rodada foi a mais trágico para os treinadores brasileiros. Além de Roger, Pachequinho e Gallo, quem também deixou o comando de sua equipe foi Doriva, demitido do Atlético-GO. O ex-volante foi desligado do clube goiano depois da derrota por 4 a 0 para o Sport, na Ilha do Retiro. Ao todo, ele comandou a equipe em dez jogos, com uma vitória, dois empates e sete derrotas. Foto: Reprodução/ Instagram/ acgoficial
Jorginho não resistiu à má sequência de resultados do Bahia e acabou demitido depois da derrota para o Sport por 3 a 1, dentro de casa. Ele deixou o clube após 14 jogos, com 4 vitórias, 4 empates e 6 derrotas. Foto: Felipe Oliveira/Divulgação
No Flamengo desde maio de 2016, Zé Ricardo não repetiu o bom trabalho que fez na temporada passada e foi demitido do cargo depois da derrota por 2 a 0 para o Vitória, na Ilha do Urubu. Ao todo, ele comandou o rubro-negro em 89 partidas, com 47 vitórias, 25 empates e 17 derrotas. Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo/ Divulgação
O técnico Milton Mendes não resistiu à pressão da torcida e aos resultados irregulares do Vasco no Brasileirão e foi demitido um dia após a derrota por 3 a 0 para o Bahia. Ao todo, ele comandou a equipe em 27 jogos, com 11 vitórias, seis empates e dez derrotas. Foto: Paulo Fernandes / Vasco
Depois de sofrer a sua terceira derrota consecutiva no Campeonato Brasileiro ao cair por 2 a 1 diante do Cruzeiro, na Arena Condá, em Chapecó (SC), a Chapecoense anunciou oficialmente a demissão do técnico Vinicius Eutrópio. Antes desta demissão, o clube já havia dispensado Vagner Mancini. Foto: Divulgação
Na Ponte Preta há mais de um ano, Gilson Kleina não resistiu à derrota para o lanterna Atlético-GO dentro de casa e à aproximação da zona de rebaixamento e acabou perdendo o emprego. Foto: Fabio Leoni/Pontepress
Contratado para substituir Roger Machado, Rogério Micale ficou no Atlético-MG por 12 partidas, com quatro vitórias, três empates, cinco derrotas, eliminações na Copa do Brasil, Libertadores e a classificação à final da Primeira Liga. A última partida dele à frente do alvinegro foi a derrota por 3 a 1 para o Vitória, no Independência, pela 25ª rodada do Brasileirão. Foto: Bruno Cantini/ Atlético-MG/ Divulgação
Depois de somente um mês e quatro partidas como técnico efetivado, Preto Casagrande foi demitido do comando do Bahia. A notícia foi confirmada pela diretoria tricolor dois dias depois do empate em 1 a 1 contra o Coritiba, pela 26ª rodada. Contando o período que ficou como interino, Preto Casagrande somou nove partidas pelo Bahia, com três vitórias, três derrotas e três empates. Foto: Felipe Oliveira/ EC Bahia/ Divulgação
Contratado antes do início do Brasileirão com pompa de ser o último campeão, Cuca não repetiu em 2017 o que conseguiu à frente do Palmeiras em 2016. Tanto é que foi desligado do clube após a 27ª rodada, quando o alviverde empatou com o Bahia por 2 a 1 em pleno Pacaembu. Durante essa segunda apssagem, Cuca liderou a equipe em 34 partidas, com 16 vitórias, 12 derrotas e seis empates. Foto: Cesar Greco/ Agência Palmeiras
Luxemburgo foi demitido do Sport após derrota no jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, quando o time pernambucano perdeu por 2 a 0 para o colombiano Junior Barranquilla. Foto: Paulo Whitaker / Reuters
Dispensado após a derrota por 2 a 1 diante do São Paulo, no Pacaembu, Levir Culpi ficou quatro meses no cargo, tendo obtido 14 vitórias, 12 empates e cinco derrotas, com um aproveitamento de 58% Foto: Ivan Storti/Santos FC