Por divergências com treinadores, por terem nascido em países com pouca tradição ou até por brigas, esses craques históricos do futebol nunca estiveram em uma Copa do Mundo. Veja a lista a seguir e o motivo pela ausência de cada um deles. Foto: Montagem/ Fera
Em história similar à de Di Stefano, Valentino Mazzola teve viveu seu auge no período da Segunda Guerra Mundial, quando a Copa do Mundo estava suspensa. Antes que ele pudesse ter mais uma chance, o líder do "Grande Torino" morreu aos 30 anos no Desastre de Superga, acidente aéreo que vitimou todo o elenco do clube, que até então era o pentacampeão italiano. Foto: Reprodução
Maior jogador da história do Real Madrid, o argentino foi prejudicado pelo hiato na realização da Copa do Mundo devido à Segunda Guerra Mundial. Após o sucesso na capital espanhola, naturalizou-se e foi convocado para defender a Espanha na Copa do Mundo de 1962, mas se machucou e não disputou nenhum jogo. Com a camisa merengue, conquistou cinco vezes a Copa dos Campeões da Europa. Além da Espanha, Di Stéfano também defendeu Argentina e Colômbia. Foto: Reprodução
Craque do Flamengo na década de 1950, ídolo tanto do Barcelona (esq.) quanto do Real Madrid (dir.). As credenciais de Evaristo de Macedo são de respeito. No entanto, o atacante não teve muitas chances na seleção brasileira depois que passou a atuar no futebol espanhol, em 1957, isto porque não era comum que jogadores que atuassem fora do País fossem chamados. Possivelmente, Evaristo teria feito dupla de ataque com Pelé na campanha do primeiro título mundial do Brasil, na Suécia, em 1958. Foto: Reprodução
Nascido na Irlanda do Norte, George Best é considerado um dos melhores jogadores da história do Manchester United, tendo uma estátua em sua homenagem na frente do estádio Old Trafford. Ele, no entanto, atuou em um período em que seu país não chegou nenhum vez a uma Copa do Mundo. Foto: Reuters
Com 346 gols em 660 partidas, Ian Rusg é o maior goleador da história do Liverpool, time onde conquistou cinco Ligas Inglesas, três Copas da Inglaterra, cinco Copas da Liga Inglesa e duas Copa dos Campeões da Europa (atual Liga dos Campeões). Apesar do sucesso no clube, Rush nunca pode classificar País de Gales a uma Copa do Mundo. Foto: Reprodução
Devido a seguidos desentendimentos com dirigentes do futebol sérvio, Dejan Petkovic raramente foi chamado para a seleção de seu país, muito menos para a Copa do Mundo. Os torcedores brasileiros, que sempre assistiram ao meia, ficaram inconformados com a ausência de Pet nas listas para os Mundiais de 2006, na Alemanha, e África do Sul, em 2010. Foto: Wilton Junior/ Estadão
Craque do Coritiba, que também brilhou por Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, Alex estava em grande fase antes da Copa do Mundo de 2002 e já havia tido sucesso sob o comando do técnico Luiz Felipe Scolari, no alviverde paulista. Mesmo assim, Felipão não incluiu o jogador em sua lista. Em 2006, já estava na história do Fenerbahçe e também mostrava futebol de alto nível, mas não foi incluído entre os convocados. Foto: Orlando Kissner/ AFP
Assim como Alex, Djalminha (dir.) teve poucas oportunidades na seleção brasileira e sua maior chance de ir a um Mundial foi em 2002. Felipão confirma que o então atacante do Deportivo La Coruña estava em sua lista para a Copa do Japão e da Coreia do Sul, mas que o cortou após saber da cabeçada que ele deu no treinador do clube à época, Javier Irureta, em um treino. Em seu lugar, Scolari chamou Kaká, que ainda jogava pelo São Paulo. Foto: Sergio Moraes/ Reuters
Meia veterano do Manchester United nasceu no País de Gales, que não disputa o Mundial desde 1958. O prêmio de “consolação” do camisa 11 foi defender a equipe da Grã-Bretanha nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Foto: Nigel Roddis/ Reuters
Atacante foi eleito melhor jogador do mundo em 1995, quando jogava pelo Milan. Nascido na Libéria, George Weah nunca aceitou se naturalizar francês, país onde jogou pelo Mônaco e Paris Saint-Germain. Ele ainda vestiu a camisa do Chelsea e Manchester City, antes de encerrar a a carreira no Al Jazeera, dos Emirados Árabes Unidos, em 2003. Neste ano, ele foi eleito presidente da Libéria. Foto: AFP