Estimulados pelo desafio e, de certa forma, do perigo, muita gente viaja o mundo atrás das melhores ondas do mundo. Para você que sonha em surfar uma onda de mais de 10 metros de altura, confira alguns destinos insanos: Foto: John Patão/Divulgação
Situado na ponta sudoeste do Taiti, principal ilha da Polinésia Francesa, Teahupoo é um dos locais mais desafiantes do planeta para os surfistas. A 60 metros da costa, as ondas de Teahupoo quebram sobre corais afiados que podem provocar cortes, além do forte volume de água, que deixam as ondas mais largas e não tão altas (por volta de 5 metros). Por lá, é disputada uma das etapas do Circuito Mundial de Surfe e os tubos são garantidos. Foto: Reprodução/World Surf League
Em inglês, o nome dessa praia significa “mandíbulas”, o que diz bastante sobre o pico mais temido do Havaí. Como não dá para passar a arrebentação com a força dos braços, Jaws só é surfável com o surgimento do tow-in, o reboque de jet ski. A cheia acontece entre dezembro e março, quando os ventos fortes geram ondas de até 21 metros. Foto: Reprodução/World Surf League
Uma das praias mais famosas do mundo, muito por causa das ondas, o Waimea fica na ilha de Oahu, no Havaí. Até alguns anos atrás, esse era o destino preferido dos que buscavam paredões de mais de 7 metros. É ali que acontece o “Eddie Aikau Invitational”, o mais antigo e tradicional campeonato de ondas gigantes do mundo. Ondas de até 15 metros já foram registradas. Foto: Reprodução/World Surf League
Não muito longe do Havaí, a ilha recebe as mesmas ondulações do oceano que provocam as megaondas do pico mais famoso de surfe do mundo, com uma defasagem de três dias. Um dos grandes perigos de lá é o fundo rochoso: muitas vezes, as pedras se desprendem e são levadas pelas ondas gigantes, de até 12 metros, ameaçando os surfistas. Foto: Reprodução/World Surf League
A Praia de Zicatella, conhecida por todos como Puerto Escondido, é uma praia única para o surfe, já que possui ondas para os dois lados, formando uma espécie de canal, deixando as ondas ainda mais fortes e perfeitas para o tubo. No final da praia, do lado esquerdo, fica La Punta, uma esquerda que pode quebrar bem grande, dependendo do tamanho do swell, que, quando chega forte, forma ondas de mais de 10 metros. Foto: Reprodução/World Surf League
Se existe um lugar no mundo que pode competir com Teahupoo em relação ao tamanho e à perfeição das ondas, esse é Shipstern Bluff, na Tasmânia. Claro que a adrenalina vem sempre com perigos como pedras, corais e tubarões, além do jeito diferente no qual as ondas quebram, com água gelada durante boa parte do ano. Por lá, as ondas já bateram 8 metros. Foto: Reprodução/World Surf League
Sete horas distante de Perth, no oeste da Austrália, Cyclops tem ondas consideradas como as mais violentas do planeta, com um formato diferente de qualquer outro no mundo. O spot tem ondas imensas que empurram os surfistas para corais no fundo do mar. Está entre os pontos mais protegidos e inexplorados por surfistas. Foto: Reprodução/World Surf League
A paisagem no local é das mais convidativas, visto que o mar é escuro, a água é fria, o fundo é cheio de cavernas rochosas e inúmeros tubarões estão por alí. Porém, as ondas são gigantes graças à elevação abrupta do fundo de pedra. Isso faz com que a água suba e forme verdadeiros monstros de até 21 metros. Foto: Reprodução/World Surf League
Localizado em um recife a 170 quilômetros da costa, esse pico só foi desbravado no ano 2000. O americano Mike Parsons surfou uma onda de 20 metros ali em 2002 e levou 60 mil dólares pela proeza. Muitos acreditam que Cortez Bank será o palco da tão esperada onda de 100 pés (30 metros), um sonho antigo entre os surfistas. Foto: Reprodução/World Surf League
Ghost Trees, no norte da Califórnia, tem águas geladas e infestadas de tubarões, com umas das ondas mais pesadas do litoral dos Estados Unidos. A energia vinda do Pacífico faz com que a ondas atinjam um tamanho de mais de 20 metros, oferecendo um grande perigo aos corajosos surfistas que se aventuram nessas ondas. Foto: Reprodução/World Surf League
O litoral da África do Sul tem excelentes pontos de surfe que atraem apaixonados do mundo inteiro. Perto de Hout Bay, na Cidade do Cabo, Dungeons tem uma das direitas mais eletrizantes do planeta, além de uma forte correnteza que pode arrastar as pessoas até águas infestadas de tubarões, atraídos até o local pela existência de uma colônia de focas nas redondezas. Isso, porém, é um risco que os surfistas relevam na hora de pegar ondas de mais de 10 metros de altura. Foto: Reprodução/World Surf League
Essa praia não trás boas lembranças para o surfe brasileiro, pois foi lá que Maya Gabeira se acidentou e quase perdeu a vida em 2013. As ondas formadas pela correnteza são tão grandes que são conhecidas como "canhões". No local foi registrada a maior onda da história até aqui, com aproximadamente 30 metros. Foto: Reprodução/World Surf League
Um paraíso praticamente inexplorado na Irlanda, Mullaghmore é, sem sombra de dúvidas, um dos melhores locais para se surfar na Europa. Quando o vento é de sudeste, as ondas ultrapassam os 10 metros de altura tanto para a esquerda quanto para a direita. Foto: Reprodução/World Surf League
No Brasil, provavelmente a onda mais famosa é a de Saquarema, conhecido como o "Maracanã do surfe". O pico funciona bem com ondulações de leste e de Sudeste, e segura esquerdas de mais de 3 metros. Suas ondas são longas, fortes e manobráveis. O local recebeu a etapa do Circuito Mundial de Surfe em 2017, com vitória para o brasileiro Adriano de Souza. Foto: Reprodução/Prefeitura de Saquarema
"Escondida" na praia de Torres, uma das mais famosas do Rio Grande do Sul, a Ilha de Lobos foi recém-descoberta pelos surfistas. Cercada de pedras, ajudando na formação de tubos perfeitos, a praia já registrou ondas de até 5,5 metros. Foto: Reprodução
Um dos cenários mais bonitos de Fernando de Noronha, com vista para o morro Dois Irmãos, o local é perfeito para quem busca boas ondas no Brasil. O mais interessante dessa praia é que ela se alimenta das grandes ondulações vindas do hemisfério norte. As maiores alcançam até 4 metros. Foto: Marcelo Maragni/Reprodução