Relacionadas
- #Fera procura torcedores dos 4 grandes de São Paulo para ser youtuber
- #Boxeador ameaça jogador do B. Leverkusen após ser chamado de 'palhaço'
- #Técnico de time que levou 12 a 0 do Barça B é preso acusado de manipulação
- #Clube paulista organiza jogo para homenagear a semana do autismo
- #Foto de são-paulino guiando torcedor do Corinthians cego viraliza na web
Um dos convidados do programa "Bem, Amigos!" desta segunda-feira, no canal SporTV, o jornalista da Rede Globo Abel Neto afirmou que já sofreu ofensas racistas de torcidas de futebol enquanto trabalhava.
Após ser qustionado sobre o assunto por Luis Roberto, o repórter disse que já foi vítima desses ataques "muitas vezes. Até hoje quando vou a algum estádio, dependendo do lugar, tem alguns xingamentos. Em português claro: macaco. Na verdade, esse tipo de falta de educação, de intolerância, tem relação com todo mundo, independente de ser negro. Às vezes é por bairrismo, já vi mulheres repórteres, ofensas, xingamentos. São coisas que existem, infelizmente, não só no Brasil, mas em todas os países no mundo, mas que a gente tem que enfrentar".
"Acho que todo mundo é igual, mulher, negro, branco, japonês, índio. Enfim, se você tem a oportunidade e vai atrás, você consegue. Ainda bem que é minoria. A maioria é carinhosa, é respeitosa com o nosso trabalho. Em relação a entrar no mercado de trabalho, não (sofri), mas a gente ainda enfrenta esse tipo de coisa desagradável no dia-a-dia dependendo do ambiente", continuou Abel.
E concluiu: "Acho legal a gente refletir. Pode ser o início de uma coisa que daqui a dez anos vai ser totalmente diferente de hoje, que tem o preconceito, a discriminação, xingamento, gente que não aceita. Pode mudar muito e está sendo um pontapé inicial".