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No final de novembro de 2016, o Brasil ficou de luto pela tragédia com o acidente de avião que levava o time da Chapecoense. A LaMia, companhia aérea contratada pelo clube, pode ter sócios que não aparecem nos processos movidos pelas famílias das vítimas.
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A informação foi descoberta ao longo da produção do documentário 'Chapecoense: o lado obscuro da tragédia', onde o jornalista traz novas informações referentes ao acidente aéreo que matou 71 pessoas nos arredores de Medellín.
Produzido pela CNN, o documentário vai ser exibido pela primeira vez nesta sexta-feira, às 20h, pelo Esporte Interativo. Oficialmente, a companha aérea tinha dois sócios: Miguel 'Micky' Quiroga, piloto que morreu na queda do avião, e Marco Antonio Rocha, que está foragido.
Porém, o proprietário do avião que transportava a Chapecoense às vésperas do jogo contra o Atlético Nacional era uma terceira figura: Ricardo Albacete, que legalmente apenas alugava a aeronave.
No entanto, documentos exibidos no filme mostram diversas vezes o nome de Loredana Albacete como diretora da LaMia. A moça é filha de Ricardo e, segundo pessoas entrevistadas no documentário, agia em nome do pai em decisões que correspondiam a LaMia.
A empresa, inclusive, recebeu um investimento de 2,7 milhões de dólares entre 2014 e 2015. A CNN descobriu que a quantia foi paga por uma empresa que tinha o próprio Albacete como sócio, além do empresário chinês Sam Pa, que está preso desde 2015. Os crimes são lavagem de dinheiro e participação em um esquema de tráfico de diamantes no Zimbábue.