Adriano foi 'maior derrota da minha vida' diz ex-colega de Inter de Milão

Javier Zanetti considera que fracassou na tentativa de tirar o atacante da depressão após a morte de seu pai

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Entre 2004 e 2006, era dado como praticamente certo que Adriano seria o melhor atacante do futebol mundial. Porém, problemas pessoais, em sua maioria causados após a morte de seu pai, o atormentaram e fizeram com que o Imperador nunca mais voltasse a ser o mesmo, encerrando sua carreira no futebol de uma forma melancólica, algo bem diferente do que era esperado. Javier Zanetti, que foi seu companheiro de Inter de Milão, é um dos que compartilha dessa opinião e considera que "fracassou" ao não conseguir recuperar o jogador.

"Quando ele falou sobre a morte de seu pai, nós estávamos no quarto. Ele bateu o telefone [de volta no gancho] e começou a gritar de uma forma que não se pode imaginar. Isso me atormenta até hoje", disse o ex-lateral, que hoje é dirigente da Inter de Milão, em entrevista ao TuttoMercato. "Desde aquele dia, Massimo Moratti e eu passamos a o tratar como um irmão mais novo. Ele continuou a jogar futebol, marcando e dedicando seus objetivos ao pai apontando para o céu. Mas depois desse telefonema, nada foi o mesmo que antes", lamentou.

Para Zanetti, que considerava que Adriano era uma espécie de "novo Ronaldo", com quem também atuou no time italiano, os problemas acabaram colocando o atacante em depressão e ele não teve forças para superar a doença: "Nós não conseguimos puxá-lo para fora do túnel da depressão. Essa foi a minha maior derrota, me senti impotente".

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