Enquanto o Brasil conviveu com a preocupação na Copa do Mundo de ter seu camisa 9, Gabriel Jesus, sem fazer gols ao longo da campanha, a França passou pela mesma situação sem demonstrar incômodo. Pelo contrário. Os franceses transformaram o jejum de Olivier Giroud em amuleto da sorte.
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Deu certo: o camisa 9 foi campeão mundial com a seleção francesa após a vitória em cima da Croácia por 4 a 2 no último domingo. Mas além de não balançar as redes, o centroavante do Chelsea não acertou um único chute no alvo nos 546 minutos dentro de campo.
Foram 15 finalizações durante todo o torneio, uma única foi direção ao gol adversário - que foi defendida pelo goleiro. Dez foram para fora e 4 bloqueadas, segundo as estatísticas oficiais da Fifa. Na final de ontem, por exemplo, sequer teve a oportunidade de tentar chutar e acabou substituído no segundo tempo.
Para ser justo com o jogador de 31 anos, sua introdução ao time titular do segundo jogo trouxe o melhor de seus companheiros de equipe: Mbappé marcou 4 vezes e Griezmann outras 4.
A imprensa e a torcida francesa veem a má fase de Giroud como uma repetição do roteiro da Copa de 1998. Naquela ocasião, primeio título francês, a equipe sofreu com a qualidade dos seus atacantes titulares. Dugarry fez só um gol e Guivarc’h (camisa 9 daquela seleção) não fez nenhum no torneio.