Campeão brasileiro de 2010 com o Fluminense vende sorvete no Rio

Lateral-direito Marquinho está sem clube há dois anos e sonha em voltar aos campos

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Há dois anos sem um clube, o lateral-direito Marcus Vinicius da Cruz Alves da Nóbrega, o Marquinho, campeão brasileiro de 2010 pelo Fluminense, quer voltar aos campos. Enquanto isso não acontece, o jogador vai ganhando a vida entre ministrar algumas aulas de futvôlei e trabalhar em um quiosque, no Rio, vendendo sorvete.

Segundo reportagem do UOL Esporte, Marquinho é gerente da Vitali Gelato, marca de sorvetes de massa italianos, e trabalha ou em shoppings ou em praias, onde o carrinho da empresa atende clientes.

"Gerencio essa marca e dou aulas de futvôlei, sou professor de educação física. Se aparecer clube, beleza. Se não aparecer, a vida continua. Nem só de futebol a pessoa vive", disse, ao portal. A marca de sorvetes pertence a amigos do jogador.

Sem clube desde que deixou o Madureira, Marquinho diz que, nos últimos cinco anos, vem "gastando mais do que recebe", já que seus últimos clubes nem sempre cumpriram com seus vencimentos.

Ele chegou a defender o Boavista, de Portugal, onde viveu boa fase financeira e comprou até um apartamento no país europeu.

"Tive de vender meus carros para poder manter a minha vida", afirmou, na reportagem. "Eu estou à disposição do mercado, sempre me destaquei pela parte física", disse o jogador, que atuou ainda pelo Verona e pelo Roma chegou a treinar no Fluminense, no ano passado.

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