Colômbia prende envolvido na morte de Andrés Escobar, autor de gol de contra em 94

Gol contra anotado pelo zagueiro, diante dos Estados Unidos, na Copa de 1994, ajudou na eliminação da seleção colombiana

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As autoridades da Colômbia prenderam, na terça-feira, 16, Juan Santiago Gallón Henao, suposto traficante de drogas e ligado ao assassinato do jogador Andrés Escobar, em 1994, e que teve sua extradição solicitada por um tribunal de Nova York.

Membros do Corpo Técnico de Investigação (CTI) da Promotoria prenderam Gallón na cidade de Cúcuta (Colômbia), fronteira com a Venezuela, como parte de um caso sobre tráfego de drogas para a Europa, informou o órgão judicial.

 

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Juan Santiago já esteve preso em 1995, pelo suposto envolvimento na morte do zagueiro Andrés Escobar, que jogava pelo Atlético Nacional e fez parte da seleção colombiana que no ano anterior disputou a Copa do Mundo nos Estados Unidos.

"O cavalheiro do futebol", como Escobar era conhecido, foi assassinado em Medellín no dia 2 de julho de 1994, dez dias após a partida com os Estados Unidos em que a Colômbia foi eliminada.

Nesse jogo, Escobar marcou um gol contra e a Colômbia foi derrotada por 2 a 1, que de acordo com algumas versões, foi a motivação para seu assassinato dias depois.

 

 

Depois de voltar para a Colômbia, Escobar, de 27 anos, estava no estacionamento de um restaurante nos arredores de Medellín, quando foi agredido verbalmente por Juan Santiago Gallón Henao e seu irmão Pedro.

Em seguida, o motorista dos Gallón, Humberto Muñoz Castro, disparou várias vezes contra o jogador, que faleceu pouco depois no hospital.

Os investigadores naquela época lidavam com a hipótese que o crime esteve relacionado com a perda de dinheiro em apostas por conta do resultado da partida contra os americanos.

 

 

No entanto, outra teoria indica que o fato teve a ver com o clima de violência que vivia a Colômbia na década de 1990.

De acordo com a acusação, Gallón Henao, quem vivia em Medellín, estava foragido da Justiça há quatro meses quando soube que um tribunal de Nova York solicitou sua extradição por tráfico de drogas e será transferido inicialmente para Bogotá.

Gallón Henao foi processado em 2009 por apoiar financeiramente a um grupo de 300 paramilitares no departamento de Antioquia (noroeste), motivo pelo qual foi condenado a três anos e três meses de prisão. / EFE

 

 

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