Um vídeo gravado por um torcedor colombiano que pedia a uma torcedora japonesa para repetir frases ofensivas em espanhol gerou forte rejeição no país sul-americano. O fato aconteceu após a partida desta terça-feira entre Japão e Colômbia e relembra o acontecimento com os torcedores brasileiros assediando a russa. 

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Nas imagens, o torcedor não identificado aparece com óculos escuros acompanhado de duas mulheres que são incentivadas a repetir vulgaridades e repetir que são prostitutas. 

O jogador Faustino Asprilla, da seleção colombiana, compartilhou o vídeo em seu Instagram. “Para todos os meus amigos no mundo, especialmente os japoneses, esse é o tipo de pessoa que não representa a cultura colombiana. Nós respeitamos todas as culturas, por favor, aceitem meus pedidos de desculpas no nome de todas as pessoas do meu país. Respeito e amor para todos”, escreveu ele na legenda.

Após as críticas geradas, a própria Chancelaria entrou no debate gerado no Twitter para pedir para que os cidadãos "que usam a camisa tricolor e representam milhares de colombianos na Copa do Mundo na Rússia fomentem o respeito e o bom tratamento". 

Se acuerdan del Peruano ofendiendo a la Rusa por no saber lo que el decía? Bueno vean a este Colombiano haciendo lo mismo a una Japonesa#Colombia pic.twitter.com/VBvBN02ZvE — GenesisCorzo (@Genexca) 19 de junho de 2018

"Rejeitamos os maus comportamentos, não representam a nossa cultura", escreveu a Chancelaria no Twitter, ao explicar que o comportamento do torcedor "não só degrada a mulher", mas também "insulta outras culturas", o idioma espanhol e a Colômbia.

Alguns usuários chegaram a pedir à Chancelaria que repatrie o cidadão, enquanto outros mostraram indignação pelo fato de ser um colombiano com a camiseta da seleção o autor do episódio. 

Outro vídeo que viralizou rapidamente nas redes sociais é o de três torcedores bebendo um licor que levaram escondido enquanto se vangloriam de terem burlado a segurança russa entre os risos de outros torcedores.

Muitos usuários no Twitter criticaram a atitude, como o general aposentado Rafael Colón, que disse que esses colombianos não representam todo o país porque "optam por satirizar, impor a sua malícia e indisciplina"./EFE