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Nada menos do que 51 trocas de treinadores, com a passagem de 41 profissionais diferentes pelo comando. Em duas gestões (de 1995 a 2008 e de 2012 até atualmente), esses são os números do presidente Mario Celso Petraglia à frente do Atlético Paranaense. Sem contabilizar os técnicos interinos, em cada ano desde 1995 o 'Furacão' teve, pelo menos dois treinadores (ou mais).
Neste fim de semana, a equipe demitiu Eduardo Baptista após o empate por 1 a 1 contra a Chapecoense, fora de casa, por causa da sequência sem vitórias. O diretor de futebol, Paulo Autuori, também se desligou da equipe, em solidariedade ao treinador.
O levantamento do troca-troca de técnicos foi publicado pelo portal Lance, e mostra que houve anos em que o clube teve quatro técnicos (caso de 2015, quando se alternaram Claudinei Oliveira, Enderson Moreira, Milton Mendes e Cristóvão Borges) e até cinco treinadores (em 2002, passaram pelo comando Geninho, Riva Carli, Valdir Espinosa, Gilson Nunes e Abel Braga). Fazendo-se as contas, a "média" do Atlético foi de quase três técnicos por ano, a cada ano, desde 1995.
Eduardo Baptista teve uma passagem rápida pelo Atlético Paranaense. Foram 13 jogos: cinco vitórias, três empates e cinco derrotas, duas delas em jogos de mata-mata: para o Grêmio pelas quartas da Copa do Brasil (4 a 0 em Porto Alegre, no dia 28 de junho) e para o Santos, pelas oitavas da Libertadores (3 a 2 em Curitiba, em 5 de julho).
De acordo com o Atlético-PR, Baptista foi demitido por "divergências na implantação das metodologias e filosofia do clube".