Darío Conca anunciou recentemente que não irá mais jogar futebol de forma profissional. Com o tempo livre, ele aproveitou para ir a um jogo beneficente entre veteranos de Chelsea e Real Madrid no Santiago Bernabéu, onde foi entrevistado pelo jornal espanhol Marca. Na conversa, revelou seus planos para o futuro, que são pouco comuns.

"Estou à procura de alguma coisa diferente. Sempre gostei de golfe, treino todos os dias durante duas ou três horas e gostaria de competir. Além disso, estou tentando introduzir o totó (pebolim) na China, pois eles não têm essa cultura", revelou o ex-meiocampista argentino.

Na China, o esporte mais popular é o tênis de mesa, embora o país tenha um projeto de crescimento no futebol - talvez, o pebolim poderia acompanhar o crescimento da modalidade que representa.

Por outro lado, Conca também comentou sobre a pressão de ter um dos maiores salários do mundo, o que aconteceu quando ele foi do Fluminense para o Guangzhou Evergrande, em 2011. "Foi difícil. Incomodava-me um pouco porque apenas se falava do que eu ganhava e parecia que não interessava o que fazia em campo. Me deixava triste, mas também estava feliz pelo que tinha conseguido. Diziam que era o mais bem pago ou o terceiro… Acho que estava no top 10, dependia dos direitos de imagem. Mas trabalhei duro, me doei ao máximo e aproveitei a oportunidade", opinou.

No Brasil, Conca jogou no Vasco, mas foi marcante mesmo no Fluminense, onde foi campeão e eleito melhor jogador do Campeonato Brasileiro em 2010. Ele também passou pelo Flamengo em 2017, onde, no entanto, teve poucas oportunidades por problemas de lesão.