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Não é comum que um jogo de futebol seja paralisado por questões climáticas, menos ainda quando é porque uma névoa espessa tomou conta do campo e impediu que os jogadores pudessem desempenhar bem, já que não enxergam um palmo à frente do próprio nariz. Mas aconteceu duas vezes essa semana: primeiro na segunda divisão do futebol paulista, depois na Inglaterra.
Na última terça, o São Bento estava em grande vantagem contra o São Bernardo na semifinal da série A2 do Paulista: havia vencido por 3 a 0 na ida e estava perdendo por 1 a 0 até os 29 minutos do segundo tempo, quando a névoa tomou conta do campo. A partida teve que ser paralisada.
Os quinze minutos finais foram disputados na quarta. O São Bernardo conseguiu mais um gol mas, apesar da pressão, não conseguiu o terceiro, que levaria a partida para os pênaltis. Assim, o time de Sorocaba avançou para a final e garantiu o acesso para a série A1 do Campeonato Paulista em 2021.
Na Inglaterra, o caso foi parecido. O Bury enfrentava o Witham e goleava por 5 a 0 em jogo da quinta divisão (que já é semiamadora). O fenômeno começou durante o segundo tempo e foi ficando mais forte, até os jogadores do Witham alegarem que não conseguiam ver e o juiz suspender a partida, aos 38 da etapa final.
A decisão desagradou ao Bury, que considerou que as condições de visibilidade estavam boas quando o árbitro tomou a decisão. Agora, os dois times esperam a decisão da liga sobre se a partida terá que ter os minutos finais jogados ou se a vitória será dada à equipe que estava goleando.