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O aposentado Nicholas Crosthwaite se queixou que a gigantesca nova estrutura bloquearia a luz de sua casa, que fica a poucos metros da traseira do novo terreno. Isso fez com que as obras de remodelação do Stamford Bridge fossem interrompidas, de acordo com informações do The Sun.
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No entanto a família Crosthwaite chegou a um acordo com o Chelsea. Antes, o banqueiro e sua mulher haviam pediram 20 milhões de libras. O proprietário do Chelsea, Roman Abramovich, recusou-se a ceder às enormes exigências, e disse que o clube só pagaria 1 milhão de libras no acordo (cerca de 4,5 milhões de reais).
O impasse levou a uma longa batalha legal que ameaçou esmagar todo o projeto, que o clube acredita é vital para que eles possam acompanhar os maiores clubes do futebol mundial. O novo estádio, desenhado pela empresa suíça Herzog & de Meuron, custará cerca de 1 bilhão de libras (cerca 4,5 bilhões de reais) e aumentará sua capacidade para 60 mil espectadores.
A tentativa de obter uma liminar do Supremo Tribunal que bloquearia completamente o trabalho de construção atrasou as esperanças do Chelsea de estar em sua nova casa no início da temporada 2023-24. No entanto, no mês passado, foi determinado que a propriedade em questão inclui também o espaço aéreo acima do terreno.
Isso enfraqueceu seriamente a posição da família, e eles finalmente abandonaram a luta. Um porta-voz do Chelsea disse: "O Chelsea chegou a um acordo para resolver os processos judiciais em curso em relação aos direitos à luz. Os detalhes do acordo são confidenciais."
O clube agora pode avançar com seus planos, com todas as permissões de planejamento no local. A reconstrução deve levar até três anos, o que faz com que o Chelsea precise encontrar um estádio em Londres para usar temporariamente. Wembley é o favorito para assumir esse papel. No entanto, o Estádio Olímpico de Londres e o Estádio de Twickenham, usado para o rugby, foram descartados.