'Felipão representa a destruição do futebol arte', destaca jornal argentino

'La Nación' faz uma análise do técnico do Palmeiras antes da partida com o Boca Juniors

Relacionadas

De olho na semifinal da Libertadores, disputada entre Boca Juniors e Palmeiras, nesta quarta-feira, em La Bombonera, o jornal argentino La Nación fez uma análise do técnico Luiz Felipe Scolari e destacou que o comandante alviverde "para muitos, representa destruição do futebol arte".

O texto assinado pelo jornalista Alberto Cantore traz o título: "Felipão já foi herói e vilão, mas sempre com a mesma cartilha". O veículo conta que o técnico foi de um "bruto e limitado zagueiro central" a um "treinador multicampeão por clubes e último homem a conduzir o Brasil a um título de Copa do Mundo", conquistado em 2002.

A análise ainda ressalta que Felipão implantou um estilo próprio nos anos 90. "Luiz Felipe Scolari conhece tanto o significado de êxito quanto o de se afundar em desgraça. Mas jamais muda seu modo de trabalhar, pensar, sentir e comandar", conta. "Para muitos, Felipão representa a destruição do futebol arte ao privilegiar as estruturas e a organização sobre a criatividade e a improvisação, marcas registradas do 'jogo bonito'", acrescenta.

"Em seu país, é um personagem contracultural desde os tempos de futebolista: enquanto o planeta se maravilhava com o escrete que passeava no México 1970 com cinco camisas 10 (Pelé, Tostão, Rivelino, Gérson e Jairzinho), ele, nos humildes clubes em que jogou, sempre ressaltava a ordem e a disciplina", complementa.

O La Nación destaca na sequência os altos e baixos da carreira do treinador, que vão desde a conquista do Penta até a derrota da seleção brasileira por 7 a 1 sobre a Alemanha, em 2014.

 

MAIS SOBRE:

FutebolLuiz Felipe ScolariLibertadores [Copa Libertadores da América]Boca JuniorsPalmeirasfutebol
Comentários