A Fifa repreendeu nesta quarta-feira as críticas feitas por Diego Maratona à arbitragem da partida entre Colômbia e Inglaterra, nesta terça, pelas oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia. O ídolo argentino classificou a atuação do norte-americano Mark Geiger de "roubo monumental".
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A entidade máxima do futebol, que tem Maradona como um dos seus embaixadores, "repreendeu fortemente" as declarações e afirmou que suas "insinuações são totalmente inapropriadas e completamente sem fundamento". "A Fifa lamenta profundamente ler tais declarações de um jogador que faz parte da história do futebol", declarou a entidade, em comunicado.
Mais cedo, nesta quarta, Maradona chamou de "roubo monumental" a atuação do árbitro, em seu programa de tevê na Telesur, da Venezuela. "Hoje, vi um roubo monumental em campo. Peço desculpas a todo o povo colombiano, mas os jogadores não têm culpa. Este juiz não pode dirigir uma partida da magnitude da que jogava o povo colombiano nestas oitavas de final", declarou.
Maradona não foi o único a fazer críticas deste tipo. O atacante Falcao García, o zagueiro Yerry Mina e o técnico da Colômbia, José Pékerman, classificaram de "vergonhosa" a atuação do juiz, que teve desempenho polêmico ao marcar um pênalti para o time inglês e tomar decisões controversas no empate por 1 a 1, que durou os 90 minutos e a prorrogação - os ingleses venceram por 4 a 3 nos pênaltis.
As críticas marcam mais um episódio polêmico de Maradona em solo russo neste Mundial. Nesta Copa, o ídolo argentino já virou notícia por fumar um charuto em área proibida dentro de estádio e fazer gestos obscenos na arquibancada, após vitória da Argentina, na fase de grupos.
A nova controvérsia atinge diretamente sua relação com a Fifa porque ele é oficialmente um embaixador da entidade, considerado uma das "Lendas" do programa da Fifa de valorização de jogadores ilustres. Além disso, está na Copa assistindo aos jogos como convidado VIP.