Jogadores homenageiam os mortos e torturados na ditadura de Pinochet

Atletas da Universidade de Chile levaram flores ao memorial no Estádio Nacional de Santiago

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Há exatamente 45 anos, no dia 11 de setembro de 1973, o Chile sofria o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende e deu início à ditadura de Augusto Pinochet. No último sábado, a partida entre a Universidad de Chile e o Palestino contou com uma homenagem às vítimas da ditadura que durou 17 anos.

Pouco antes do apito inicial do duelo, que terminou em 1 a 1, os jogadores do clube Isaac Díaz e David Pizarro, da La U., levaram dois buquês de flores a um dos setores do Estádio Nacional de Santiago, que se tornou uma espécie de memorial aos presos, torturados e mortos no local.

Na coroa de flores colocada na arquibancada atrás de um dos gols, a frase "no olvidamos", algo que pode ser traduzido como "não esquecemos". Durante a ditadura, mais de 20 mil presos políticos foram levados ao estádio para serem torturados.

No dia 6 de outubro, os dois times voltam a se enfrentar no segundo jogo. O duelo é por uma vaga na final da Copa Chile. Quem vencer vai encarar o ganhador do jogo entre Audax Italiano e Barnechea. Ambas as partidas desta primeira semifinal acabaram empatadas em 1 a 1.  

 

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