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A TV Globo precisou se retratar após fazer uma referência ao "cheirinho" em uma reportagem sobre a tragédia no Ninho do Urubu, o incêndio que deixou dez jovens atletas mortos e outros três feridos. Na última sexta-feira, o RJ2 usou o termo e com a repercussão negativa nas redes sociais precisou emitir uma nota de desculpas no sábado.
O jornal mostrou uma breve entrevista de Rodrigo Abranches, vice-presidente jurídico do Flamengo, que atendeu aos jornalistas e deixou o local da entrevista antes do término das perguntas. "Essa declaração do vice-presidente jurídico do Flamengo foi a primeira desde a tragédia de um representante do clube à imprensa, mas entrevista durou pouco... deixou a imprensa no cheirinho", afirmou a apresentadora Ana Luiza Guimarães.
Até quando o @Flamengo vai aceitar esse achincalhe da imprensa carioca?
Torcedor rival usar o termo "cheirinho" ainda vai, mas aturar isso da imprensa é inaceitável, ainda mais depois do que aconteceu no ninho.
Na edição de hj do RJ2 eles se desculparam. pic.twitter.com/HEfQNqvXNS — Veloso - Rubro Negro (@marioveloso2010) 16 de fevereiro de 2019
Depois de inúmeras manifestações contra a brincadeira ser usada em um momento como esse, a apresentadora do telejornal na edição deste sábado, Mônica Teixeira, leu o comunicado de desculpas feito pela emissora. "Ontem, na cobertura sobre a investigação das mortes dos meninos no incêndio do Ninho do Urubu, o RJ2 usou a expressão 'cheirinho' ao se referir ao sentimento dos repórteres pela interrupção da entrevista do vice-presidente jurídico do clube. A expressão foi inadequada e infeliz no contexto de uma tragédia. O RJ 2 pede desculpas aos torcedores do Flamengo, aos dirigentes do clube e a você telespectador", informa a nota.