O Palmeiras não irá utilizar um patch que a Federação Paulista de Futebol (FPF) confeccionou para as quartas de final do Campeonato Paulista. O acessório que seria colado na maga das camisas dos jogadores traz o nome da Sicredi, concorrente da Crefisa, principal patrocinadora do alviverde. As informações são de Eduardo Ohata, em seu blog no Yahoo Esportes.
Os contratos de patrocínio, em alguns casos, incluem uma cláusula que proíbe a utilização e divulgação de uma marca de um concorrente da patrocinadora. Por isso, é provável que o Corinthians, que é patrocinado pelo banco BMG, também não utilize este patch.
O Palmeiras, no entanto, não tem bom relacionamento com a FPF desde a final do Campeonato Paulista de 2018, em que o clube considerou ter sido prejudicado pela entidade após o árbitro marcar pênalti em Dudu no segundo jogo da final contra o Corinthians e voltar atrás com a decisão - para o clube, utilizando de interferência externa para revogar a penalidade. Desde então, o time não tem participado de eventos da FPF, como congressos técnicos.
Em relação ao patch, o regulamento não prevê obrigatoriedade de uso, nem punição a quem não o utilizar. É uma forma de marcar que um time chegou a uma determinada fase de uma competição, e também é uma prática adotada por CBF e Fifa, entre outras entidades.