Para major da PM, faltou bom senso ao barrar menina com rosto pintado

Maria Eduardo, de sete anos, foi impedida de ver o jogo do Palmeiras com o rosto em verde e branco

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Neste domingo, uma menina de sete anos foi barrada na entrada do Allianz Parque por estar com o rosto pintado com as cores do Palmeiras, causando comoção e revolta nas redes sociais. Em entrevista ao UOL, o major da Polícia Militar Mário Alves da Silva Filho afirmou que não foi informado pelo ocorrido e que, segundo ele, faltou bom senso na medida. 

"Pessoalmente, eu teria o bom senso de permitir que a criança entrasse com o rosto pintado", declarou o major. "Agora pegar cada policial e ver qual a decisão que ele toma ali na hora é difícil. A distância entre o policial que faz a vistoria para o sargento é cerca de dez metros. Então ele não pergunta, e tem que tomar a decisão ele mesmo. Às vezes, dão uma falhada." 

A regra visa impedir que os torcedores entrem com o rosto coberto e dificultem a identificação caso cometam alguma infração dentro do estádio. "E é difícil fazer uma regra 'criança pode, adulto não'. Mas concordo que nesse caso foi além da conta", completou. 

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