Ronaldo Fenômeno deu recentemente uma série de entrevistas a periódicos europeus. O ex-jogador e atual proprietário do time Real Valladolid, da Espanha, celebrou neste fim de semana não um título, entre tantos de sua carreira, mas sim o fato de o clube espanhol não ter sido rebaixado para a segunda divisão.

"O melhor dia da minha vida... e isso sendo que já ganhei muitas coisas", afirmou ao espanhol Marca. Nesta terça-feira, outra declaração do empresário brasileiro está repercutindo na imprensa internacional. Ronaldo reclama das críticas que recebeu com relação ao seu peso durante sua carreira no futebol.

"Há mobilizações para muitas coisas, se você é negro, se é gay. Não me lembro de alguém me defender quando me chamavam de gordo. Não me importa", disse em entrevista ao britânico Financial Times. Vale lembrar que quando anunciou a aposentadoria, em 2011, Ronaldo colocou a culpa no hipotireoidismo.

O problema foi descoberto ainda em 2007, quando atuava pelo Milan. A disfunção no organismo causada pela produção insuficiente de hormônios da glândula tireoide tem duas principais consequências, uma em decorrência da outra: o aumento de peso e as lesões. 

Sobre seu atual cargo na presidência do Valladolid, Ronaldo também afirma estar se dando bem por ter um diferencial: "eu joguei e sei o que os jogadores pensam. Sei o que eles querem e o que precisam".  Comentando sobre a diferença de atuar por clubes e pela seleção de seu país, usando como exemplo Messi.

"Assista Messi com Barcelona e Argentina. Ele é um jogador completamente diferente. Não é fácil jogar com sua seleção em um grande torneio. Lá jogam os melhores do mundo... não é fácil vencer uma Copa do Mundo. Especialmente quando você joga contra a França em Paris", afirmou.