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Rosana tem uma longa história na seleção feminina, participando inclusive da conquista de duas medalhas de prata olímpicas, em 2004 e 2008. Francielle esteve presente nesta última. Aposentadas dos gramados, as duas atletas concederam entrevista ao site de apostas BetWay, no qual falaram sobre a equipe, que caiu nas oitavas de final da Copa do Mundo para a França, e sobre o técnico Vadão.
As duas, que abandonaram a seleção após a demissão de Emily Lima e volta de Vadão ao cargo de técnico, não tem uma opinião positiva sobre o treinador. "As ideias do Vadão são ultrapassadas. É a comissão técnica que mais teve tempo pra fazer o trabalho, e que menos fez", considera Francielle. Rosana concordou, mas afirmou que também faltou união entre as jogadoras que foram para o Mundial na França.
Francielle também criticou a CBF. "Espero mais, sempre, da CBF. Em todos os sentidos. Eles sempre podem dar mais pelo futebol feminino", considerou. A entidade afirma que hoje já muito espaço para o futebol feminino dentro dela.
As duas concordaram que a seleção feminina não deveria utilizar as cinco estrelas pelo pentacampeonato da seleção masculina nas Copas do Mundo. "Não deve ser a mesma. Cada um com suas conquistas. Não precisa ter cinco estrelas no peito só pra falar que tem. Não são nossas!", diz Francielle. Rosana foi otimista sobre o assunto: "Tenho certeza que fazendo um trabalho de longo prazo, a gente também vai encher aquela camisa de estrelinha", projetou.
Rosana ainda afirmou que sente que poderia ter mais reconhecimento pelo que fez dentro de campo, mas o machismo impede. Ela se aposentou no final de 2018, pelo Santos. Confira a entrevista completa.
Antes da Copa do Mundo, o Brasil teve uma sequência de nove derrotas consecutivas. Na Copa, venceu a Jamaica por 3 a 0, perdeu para a Austrália por 3 a 2 e venceu a Itália por 1 a 0 na primeira fase. Nas oitavas, fez um jogo duro com a França, saiu perdendo por 1 a 0, empatou e acabou perdendo por 2 a 1.