Quando Yerry Mina, artilheiro da Colômbia na Copa do Mundo da Rússia, era uma criança gordinha e tímida na pequena cidade produtora de açúcar de Guachene, ele não sonhava em marcar gols, e sim em impedi-los.
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O impaciente aprendiz de jogador primeiro tentou ser goleiro, seguindo os passos de seu pai e seu tio, que jogaram profissionalmente na posição. Mas Mina era tão ruim que seu primeiro técnico, Seifar Aponza, teve que mudá-lo para posições de linha.
Agora, com 23 anos, o zagueiro Mina pode ser o jogador revelação da Colômbia na Copa do Mundo. Embora não tenha participado da primeira partida da seleção colombiana, contra o Japão, ele marcou de cabeça contra o Senegal e contra a Polônia, ganhando o apelido de "Mina de Ouro".
A Colômbia inteira espera uma repetição disto contra a Inglaterra na terça-feira, pelas oitavas de final. Mina segue os passos do meia lesionado James Rodríguez, que brilhou na Copa de 2014 quando o principal atacante Radamel Falcao García ficou de fora por uma lesão no joelho.
Mina, muito acima de seus colegas colombianos com altura de 1,95m, frequentemente treinava descalço e sempre chegava mais cedo para os treinos quando criança. "O treino era às 16h e ele ia às 13h", disse sua mãe, Marianela González, à Caracol Radio. “Ele dizia: ‘Não mãe, eu quero ser sempre o primeiro'".
Ele uma vez propôs treinos no dia do Natal, segundo Aponza. "Isto me fez pensar que Yerry seria grande", disse. Além deste entusiasmo, o jovem Mina, cujo primeiro nome "Yerry" foi escolhido por sua mãe por conta do rato do desenho "Tom e Jerry", que seus pais costumavam assistir, também é famoso por outra característica menos ilustre - sua tendência a ficar enjoado em viagens de carro. "Ele era muito ruim em viagens, quando íamos para jogos intermunicipais ele quase sempre vomitava", disse Aponza./Reuters