Criança que foi atingida por bola de beisebol a 193km/h pode ficar cega

O pai da menina, Geoffrey Jacobson, disse que ainda não é possível saber se a visão da filha de 2 anos voltará ao normal. Garota foi atingida por bolada em jogo entre New York Yankees e Minnesota Twins

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A bola rebatida por Todd Frazier, jogador de beisebol do New York Yankees, em 20 de setembro, no jogo diante do Minnesota Twins, transformou a vida da filha do advogado Geoffrey Jacobson em um drama. 

Passados 15 dias do ocorrido, a garota de apenas 2 anos não recuperou 100% da visão. Ela sofreu fraturas na face, incluindo o osso orbitral e o nariz, e permanece com inchaço grande nos olhos. Os médicos que cuidam da menina, que teve alta para ir para casa cinco dias após o acidente, ainda não conseguem afirmar se ela recuperá a visão e temem que o sangramento no cérebro possa gerar convulsões. 

Jacobson preferiu não divulgar o nome de sua filha e, apesar do que houve, não guarda mágoas de Frazier. “Ele não é só um atleta extraordinário, como também é uma ótima pessoa, e é isso o que realmente importa", disse.

A criança estava acompanhada dos avós e do irmão de quatro anos no Yankee Stadium, logo atrás de um dos bancos de reserva. O avô, no momento em que viu a bola vindo em direção à neta, tentou impedir, mas não conseguiu.

 

Expansão da rede

 

Logo após a entrevista de Jacobson ser publicada no New York Times, o Yankees informou que ampliará o tamanho da rede de proteção. A área onde a garota estava com a família não conta com rede protetora. "É o que eles deveriam ter feito no dia seguinte, mas estou feliz em ouvir isso. Espero que as equipes restantes sigam o exemplo, porque não se trata apenas dos Yankees", comentou Jacobson.

O acidente envolvendo a menina levantou uma debate nos Estados Unidos. Há uma pressão por parte dos torcedores contra a ampliação das rede de proteção. Eles acreditam que a rede afetaria a visão deles. Depois do acontecido, quatro times já anunciaram que também aumentarão a extensão da rede de segurança. “Existe uma maneira mais segura. Uma maneira em que uma menina de 2 anos não acabe em um hospital", criticou o advogado.

 

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