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Lembram de Ryan Lochte? Aquele nadador que criou uma confusão em um posto de gasolina e inventou um assalto durante os Jogos Olímpicos do Rio-2016. O norte-americano está participando do Big Brother de seu país, exclusivo para celebridades, e comentou sobre o incidente na cidade carioca que lhe custou 10 meses de suspensão.
Lochte, que tem 12 medalhas olímpicas, incluindo seis ouros, comentou sobre o episódio em solo brasileiro, revelou que perdeu patrocínios depois do ocorrido, quase não conseguiu embarcar de volta para os Estados Unidos e chegou até a chorar lembrando da polêmica.
"Acho que foi o momento mais difícil da minha vida", analisou ao começar a falar sobre o assunto. "A partir desse dia fui de atleta amado a uma pessoa odiada", comparou. O nadador já foi eliminado do programa, mas as imagens do bate-papo só foram divulgadas nesta semana.
"Eles me culparam porque fabriquei a história. Eu disse que a arma tinha sido apontada contra a minha cabeça, quando na verdade ela foi apontada diretamente pra mim. Quando contei a história a primeira vez eu ainda estava bêbado. As coisas ganharam uma grande proporção e disseram que eu tinha vandalizado o banheiro", contou aos demais participantes.
Na época, dois dos atletas envolvidos na confusão afirmaram a policiais da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat) que a mentira foi articulada por Ryan Lochte, para preservar o relacionamento "oficial" de um deles.
@CBSBigBrother @RyanLochte #We #Love #U #Goal2020♂️ pic.twitter.com/GIkb1tXHYg — Simi Cost (@CostSimi) February 12, 2019
Depois, o atleta se emocionou contando o que realmente o atingiu. "Eu era um modelo para os pequenos nadadores e quando recebo mensagens dizendo 'você deveria morrer' e 'pensei que você fosse o meu modelo, mas não é mais', foi o que realmente me deixou mal", confessa.
Lochte foi apontado como o "mais exaltado" dos quatro quando promoveram a depredação do banheiro de um posto de gasolina na Barra da Tijuca. A polícia afirmou que os nadadores estavam alcoolizados e quebraram espelhos e saboneteiras do local.
Quando foram abordados pelos seguranças, que constataram o dano, eles teriam ficado nervosos e tentado ir embora. Foram, então, impedidos pelos agentes, que apontaram uma arma na direção dos atletas, mas sem uso de violência física, segundo o delegado.