Na TV, Adriano Imperador diz a Bial que vai voltar a jogar em 2018

Jogador, hoje fora dos campos, afirma que está 'se ajeitando para fazer um projeto' e procurar um clube

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Adriano Imperador, um dos principais jogadores brasileiros da década passada, e com um longo histórico de problemas de fora de campo - e sem pisar num gramado oficialmente desde 2016, quando deixou o Miami United, dos Estados Unidos - quer voltar a atuar em 2018 e completar sua carreira que, segundo ele mesmo, ficou 'pela metade'.

'Didico' foi o entrevistado na noite de ontem no programa Conversa com Bial, na Rede Globo, e disse estar trabalhando para voltar a jogar profissionalmente. "Estou me ajeitando para fazer um projeto e começar a treinar de novo, sem clube nenhum, durante todo o mês de janeiro", disse. "Desde que parei, consegui manter meu corpo. Estou disposto a isso, sei que tenho que ter muita persistência".

Hoje com 35 anos, o atacante, ídolo do Flamengo, falou sobre o episódio de depressão com a morte repentina do pai, que sofreu em 2004, e que o levou a deixar a Internazionale de Milão. Adriano falou ainda de problemas com a bebida e com sua amizade com o traficante Paulo Rogério de Souza Paz, o Mica, para quem deu uma moto de presente, em 2008. 

"Logo que meu pai morreu, eu tive aquele problema todo, fiquei uns três meses muito mal. Tive auxílio, psicólogo, uma equipe para mim, mas era muito mais forte que eu. Logo depois eu preferi voltar ao Brasil e vim ao São Paulo em 2006", relembrou.

O Imperador admitiu problemas com o álcool no passado, mas diz que hoje é um hábito 'normal'. "Bebo igual aos meus amigos quando faço churrasco. Vou beber uma latinha de cerveja, meus amigos bebem uma latinha de cerveja? Isso não existe. Bebo igual a eles. Ninguém consegue beber (só) uma garrafinha de cerveja. Bebo uísque, não todo dia. Bebo quarta, quinta, sexta dou uma segurada, bebo sábado de novo, aí domingo dou uma descansada", afirmou. 

Sobre o presente a Mica, ele confirmou a história. "Foi, é verdade. Ele é meu amigo. Não dei arma para ele, não dei droga, não comprei outras coisas. Eu comprei um presente para ele, porque foi nascido e criado comigo: 'Uma moto para você'. O que ele faz com a moto isso é problema dele", afirmou. 

Adriano também se disse incomodado com o que considera assédio da imprensa. "Às vezes fico magoado com a imprensa, jornalista de jornal", disse. "O meu problema hoje é de inventar uma coisa que não estou fazendo. Única coisa que fico triste, revoltado. A reação dos meus filhos, isso pra mim é que dói mais".

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