Di Grassi diz que só voltaria à F1 em equipes grandes: 'Gosto de vencer'

Campeão da Fórmula E, brasileiro revelou vontade de se aposentar na categoria

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Depois de duas temporadas batendo na trave, Lucas Di Grassi vive aos 33 anos a melhor fase de sua carreira, coroada com a conquista do título da Fórmula E, no final de julho deste ano. O momento na categoria dos carros elétricos é tão bom, que o piloto afirma que só voltaria à Fórmula 1 para correr em uma grande equipe. 

"Eu não trocaria minha posição hoje na Audi e na Fórmula E para uma equipe média e pequena da Fórmula 1. Seria hipócrita se eu disse que não voltaria nunca, mas não tenho mais essa gana de estar na categoria para completar o grid. Eu gosto de vencer. É para isso que eu me dedico. É isso que estou fazendo na segunda categoria do automobilismo mundial", disse Di Grassi, durante entrevista coletiva, em São Paulo.

"A Fórmula E é uma categoria competitiva, um campeonato que eu ajudei a criar e que acreditei quando ninguém acreditava. Tenho alguns anos de carreira ainda, mas é nela que eu pretendo me aposentar", completou o campeão. 

F1 e Fórmula E

O piloto estreou pela Fórmula 1 em 2010, com a Virgin. Seu melhor resultado na temporada foi o 14º lugar na Malásia e terminou o ano na 24ª colocação do Mundial. Mas na Fórmula E a história foi diferente, conquistou a vitória logo na sua primeira corrida pela categoria, em 2014. Naquele ano, acabou a temporada em terceiro e viu  o também brasileiro Nelsinho Piquet ser campeão. No ano seguinte ficou atrás apenas de Sébastien Buemi, mas deu o troco na temporada 2016/2017, quando, enfim, conquistou o título. 

A reta final do campeonato da Fórmula E foi dramática. O novo campeão da categoria entrou na pista da rodada dupla de Montreal, no Canadá, dez pontos atrás de Sébastien Buemi, líder do campeonato até aquele momento. Ao final das duas provas, o brasileiro marcou 28 pontos em 29 possíveis e viu o adversário ser desclassificado três horas após o fim da corrida, por estar com o segundo carro abaixo do peso mínimo. Com isso, Di Grassi virou o jogo, somando 181 pontos, contra 157 de Buemi. 

 

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