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Luca di Montezemolo foi presidente da Ferrari entre 1991 e 2004, período em que a escuderia conquistou diversos títulos tanto de construtores como de pilotos. Ainda assim, o ex-chefe tem um arrependimento: não ter contratado Ayrton Senna a tempo.
Segundo ele, a Ferrari e o piloto brasileiro estavam negociando pouco antes do acidente que matou Senna e estavam próximos de um acordo, principalmente porque o tricampeão mundial estaria desesperado para sair da Willians.
""(Meu arrependimento foi) Não ter trazido Ayrton Senna. Ele veio à minha casa em Bolonha antes do acidente de Ímola e me disse que queria dirigir para a gente a todo custo e se libertar da Williams. Nós concordamos em falar depois de Ímola, mas depois o que aconteceu? Ele queria vir para nossa equipe e eu ficaria feliz em tê-lo", afirmou di Montezemolo em entrevista à emissora Sky Sports Italia.
Senna viria para ser a cereja do bolo na Ferrari. Com a morte do brasileiro, a escuderia italiana contratou Michael Schumacher. "Schumacher entrou na história da Ferrari porque ninguém fez o que ele fez. Dois anos antes, não tínhamos o carro para vencer, e Michael veio depois de um ótimo trabalho e conseguiu fazer a diferença", relembrou di Montezemolo.
Apesar do ceticismo na equipe quanto ao alemão, o então chefe da equipe contratou Schumacher, que se provou uma aposta acertada, conquistando cinco títulos mundiais pela Ferrari.