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Ex-jogadora de vôlei e blogueira do Estadão, Ana Paula Henkel deu sua opinião sobre o caso recente que envolveu o técnico Bernardinho e a jogadora trans do Bauru, Tifanny. Para ela, o técnico tinha razão ao afirmar que Tifanny atacava como um homem e a presença de jogadoras transexuais no esporte feminino não deveria existir.
"Leio que a militância a favor de trans no esporte feminino e contra as mulheres atacou Bernardinho por ele ter dito a verdade, que Tifanny tem um ataque de homem. Minoria barulhenta que quer empurrar a todo custo que sentimentos são mais importantes que fatos e biologia. Não são", afirmou no Twitter.
Ela prosseguiu na sequência. "Num post de um perfil LGBT que ataca brutalmente Bernardinho por ter dito a verdade, a lucidez é mostrada exatamente nos comentários da própria comunidade gay que, em absoluta maioria, não concorda com homens biológicos competindo, vencendo e batendo recordes de mulheres", continuou, sem especificar qual foi o perfil ou o post.
"E assim como Rosa Parks, mulher forte e inspiradora, eu me recuso a ceder o meu lugar no esporte feminino para homens biológicos", finalizou.
Leio que a militância a favor de trans no esporte feminino e contra as mulheres atacou Bernardinho por ele ter dito a verdade, que Tiffany tem um ataque de homem. Minoria barulhenta que quer empurrar a todo custo que sentimentos são mais importantes que fatos e biologia. Não são. — Ana Paula Henkel (@AnaPaulaVolei) 27 de março de 2019
E assim como Rosa Parks, mulher forte e inspiradora, eu me recuso a ceder o meu lugar no esporte feminino para homens biológicos. #Não — Ana Paula Henkel (@AnaPaulaVolei) 27 de março de 2019
Em seu blog no Estadão, Henkel defendeu Martina Navratilova, ex-tenista russa de 62 que se manifestou contra a presença de transexuais no esporte feminino. Leia aqui.
Durante jogo do Bauru contra o Rio de Janeiro de Bernardinho, o técnico foi flagrado dizendo que "um homem, é f..." após Tifanny marcar um ponto. O treinador pediu desculpas. "Me referia ao gesto técnico e ao controle físico que ela tem, comum aos jogadores do masculino e que a maior parte das jogadoras não tem. Sempre trabalhei e tentei ajudar com meu trabalho diversos jogadores e jogadoras sem qualquer tipo de preconceito", afirmou em comentário no Instagram.