Torcida do Paysandu bane cantos homofóbicos e leva bandeira LGBT a jogo

Torcida do Paysandu decidiu banir canto polêmico e publicou pedido de desculpas no Facebook

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A torcida Banda Alma Celeste, do Paysandu, deicidiu banir das arquibancadas um canto que já era tradicional e chamava o mascote Leão, do rival Remo de "gay". O encontro entre as duas equipes tradicionais do futebol paraense é um dos maiores clássicos do futebol brasileiro. 

"Erramos durante vários anos, propagando cantos homofóbicos disfarçados de rivalidade", admitiu a torcida, em seu pedido de desculpas. "Em decisão tomada em uma das nossas reuniões mensais, viemos comunicar que músicas e manifestações de cunho racial/homofóbico estão extintas do nosso repertório, entre elas a famosa música que chama o mascote do rival de gay."

O Governo do Pará, que patrocinou o Campeonato Paraense, propôs que na final do torneio, há alguns dias, os jogadores entrassem em campo com camisetas pedindo respeito à diversidade.

Três dias depois, quando o Paysandu enfrentou o Santos pela Copa do Brasil, a torcida também estendeu a bandeira do arco-íris, símbolo LGBT, na arquibancada.

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