Jornalista britânico critica convocação de Rooney para amistoso; entenda

Meia volta a ser chamado pela Inglaterra para uma partida de despedida da seleção

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A Associação de Futebol da Inglaterra (FA) anunciou neste domingo que o meia Wayne Rooney vai voltar a vestir a camisa da seleção britânica. A despedida do jogador com a camisa da Inglaterra vai ser no dia 15 de novembro em amistoso beneficente contra os Estados Unidos.

Se engana quem pensa que os torcedores estão felizes com a notícia. Ao menos é o que mostra a publicação do Daily Mail, um dos principais jornais do país. Um texto assinado por Martin Samuel alega, já no título, que a volta do ex-capitão de 33 anos "é uma má notícia para a Inglaterra". 

"O presenteie com um boné de ouro comemorativo da Inglaterra. Nomeie o jogo em sua homenagem. Direcione toda a receita para as instituições de caridade que ele apoia. Deixe seus filhos serem os mascotes e coloque sua banda favorita no intervalo. Apenas não coloque Wayne Rooney dia 15 de novembro", pede o jornalista no início do artigo. 

O motivo para o apelo é explicado no decorrer do texto. "Rooney fez 119 aparições para a Inglaterra - e uma que foi um trabalho de caridade", analisa. O protesto é por colocar em campo um jogador que se aposentou do futebol internacional há mais de um ano. 

"Não importa se ele joga por dez minutos ou 90. Eles transformaram a Inglaterra em outro braço da indústria do entretenimento", alega. A publicação avança ao dizer que a decisão foi tomada, pois outros países também o fazem, mas questiona por que eles não podem ser diferentes: "por que este não pode ser o país onde os limites - todos os limites - têm significado?".

Rooney não seria o primeiro jogador a negar. "David Beckham foi oferecido a mesma oportunidade há alguns anos e recusou. Ele disse que só jogaria por mérito. Bom para ele", escreve antes de relembrar que o meia negou uma convocação em agosto de 2017. 

"Essa foi a época em que ele poderia ter feito sua legítima 120ª partida. Por que aceitar uma agora? Por caridade?", indaga. "A FA poderia ter prestado homenagem, merecida para seu maior goleador; eles simplesmente não precisariam minar ainda mais o valor do futebol internacional no processo", afirma.

 

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