O atacante Juninho, do Sport, está sendo acusado de agredir um repórter após a derrota do clube por 1 a 0 para o Santa Cruz. O jovem jogador, de apenas 19 anos, foi expulso nos minutos finais do duelo por xingar o árbitro e se viu envolvido em mais uma polêmica.  

O atleta está sendo acusado de agredir o repórter Victor Pereira, da CBN. Juninho nega, mas o próprio clube já se manifestou por meio de uma nota oficial, abominando qualquer tipo de violência e comunicando um acerto entre as duas partes: o atleta doará 20 cestas básicas para instituição escolhida pelo repórter.

Na ocasião, em sua saída de campo em direção ao vestiário, Juninho viu o repórter entrevistando o volante Ronaldo. Ele teria chegado perto, dado uma tapa no braço de Victor Pereira e proferido xingamentos. O repórter acredita que a agressão sofrida é uma forma de retaliação a um comentário feito por ele.

Depois da vitória do Sport por 3 a 0 contra o Petrolina, no último dia 10, o jornalista comentou em seu Twitter a atitude de Juninho ao sair de campo. "Adryelson acelerou os passos e não quis conversar com a imprensa. Logo em seguida, Juninho saiu dando soco e chute na placas e ignorando o mascote que foi brincar com ele", relatou.

Após o jogo, Juninho publicou uma série de vídeos em seu Instagram dizendo que o jornalista Victor Pereira não tem qualquer prova da agressão. "Cadê prova? Engraçado que agredi ele e não teve tumulto nenhum em cima dele. Aí todo mundo acha certo sair falando em rede social sobre Juninho. Todo cachorro acha normal estar falando de mim em rede social, para ver se pega uma 'faminha', né?", ironizou. 

Histórico

Juninho é suspeito de, em 2017, ter agredido a namorada. Na época do fato, ela contou que levou tapas e um soco no rosto e puxão no cabelo e que o jogador ainda pegou uma faca e disse que iria matá-la. Ele não admitiu. Depois, em 2018, o Corinthians chegou a desistir de sua contratação por causa da pressão dos torcedores. Na época, em entrevista ao Estado, o jogador negou a agressão. "Você acha que se eu tivesse agredido alguém eu estaria livre, falando com você? A delegada que cuidou do caso era mulher. Ela iria me deixar sair livre?", questionou o atacante.