'Não deixaria o Corinthians humilhado', diz Marcelinho após falha contra Palmeiras

Quase 20 anos se passaram, mas não existe ninguém que esteve no Morumbi naquela noite e não se lembre até hoje

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O dia 6 de junho de 2000 entrou para a história do futebol, principalmente para torcedores do Palmeiras, que viram seu time superar o Corinthians, seu maior rival, em uma disputa por pênaltis e se garantir na grande final da Libertadores. Quase 20 anos se passaram, mas não existe ninguém que esteve no Morumbi naquela noite e não se lembre até hoje. Um dos que mantém aquilo na cabeça é Marcelinho Carioca, grande protagonista do lance que definiu a partida válida pela semifinal da Libertadores.

Na ocasião, o camisa 7 era responsável pela cobrança decisiva na disputa, já que os nove batedores anteriores tinham convertido. Ele falhou, consagrando o goleiro Marcos e iniciando sua fase mais dificil na carreira. "Foi um momento muito complicado. Eu recebi propostas para sair, mas eu não consegui sair do Corinthians me sentindo humilhado. Nos jogos seguintes, eu pegava na bola, todo mundo me vaiava. Eu fazia gol e comemorava sozinho. Mas o tempo foi passando, eu fui juntando forças. Eu só fui sair em junho de 2001, depois de ser campeão", recordou, durante evento realizado no Parque São Jorge.

Conhecido pela sua categoria na bola parada e sendo o grande craque do Corinthians naquela época, Marcelinho explicou o que passou na sua cabeça na hora da cobrança: "O difícil nao é bater o penalti. O dificil é andar do meio do campo até a marca do pênalti. Você fica pensando formas de bater. Quando eu estava perto da bola, cheguei à conclusão que era melhor bater onde eu tinha confiança".

 

 

Porém, talvez ele não esperasse que do outro lado estivesse um goleiro que se tornaria em um dos maiores da história. "Eu não vou tirar o mérito do Marcos. Ele é um cara fantástico. Ele foi merecedor da defesa, porque estudou a minha cobrança no Mundial, contra o Vasco, que eu inverti o lado que sempre batia e errei. Ele sabia que aquele pênalti eu ia bater onde eu estava mais acostumado. E ele foi feliz", recordou, revelando uma conversa entre eles logo após o jogo, quando Marcos o contou sua estratégia.

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