Mercados do Japão removem revistas pornográficas pensando em Tóquio-2020

Mudança busca não escandalizar os turistas estrangeiros que virão ao país

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As grandes cadeias de supermercados do Japão vão parar de vender revistas pornográficas, para não escandalizar os turistas estrangeiros que virão ao país para a Copa do Mundo de Rugby, em setembro, e a Olimpíada de Tóquio-2020.

A Seven Eleven, que tem mais de 20.700 pontos de venda deste tipo no país, afirmou nesta terça-feira que essas publicações vão desaparecer de suas lojas nos próximos meses. Seu rival Lawson fez um anúncio semelhante na última segunda-feira.

A presença dessas revistas nas prateleiras ao alcance de crianças geralmente espanta os turistas, especialmente os ocidentais, que cada vez vêm em maior número para o Japão.

"É um dos critérios levados em conta", confirmou um porta-voz sobre a retirada das sete lojas Onze, onde revistas representam menos de 1% das vendas totais. "Podemos vender outros produtos no espaço libertado", acrescentou.

A decisão de abolir revistas também responde a uma mudança estrutural na clientela dos pequenos supermercados conhecidos como 'konbinis', que oferecem todos os tipos de produtos e serviços, 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante todo o ano.

Eles foram inicialmente frequentado por homens, mas nos últimos anos tem aumentado a proporção de mulheres e idosos, o que levou a uma renovação da oferta para acomodar as mães que trabalham e os idosos que têm dificuldade em andar por grandes lugares.

 

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