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Durante a semana, um dos assuntos mais comentados nas redes sociais foi a decisão do árbitro Mário Yamasaki, que interrompeu o confronto entre Kevin Lee e Michael Chiesa no final do primeiro round, alegando que Chiesa não estava respondendo para se defender da finalização aplicada por seu adversário.
A decisão tomada pelo brasileiro causou polêmicas com fãs de luta, que acharam que ele não deveria ter encerrado o combate daquela forma. Um desses "revoltados" foi Dana White, presidente do evento, que não poupou o árbitro de críticas em relação a sua postura e, principalmente, ao "coraçãozinho" que costuma fazer antes da luta começar.
Uma semana depois, foi a vez de Yamasaki se defender. Em entrevista ao Esporte Espetacular, ele explicou porque agiu de tal forma: "Como eu estou há 18 anos no UFC, isso é um indício de que ele está indo "dormir". Não dá para bater, é impossível. O braço ficou mole e o olho vidrado. Não tem como bater. Quando interrompi, o sangue volta. Se você olhar a luta, você percebe que a mão caiu e foi onde eu interrompi", explicou.
O árbitro ainda preferiu não entrar em polêmica com Dana: "Ele tem o direito de falar e opinar as ideias dele. A gente recebe isso um pouco mal, mas é parte do nosso trabalho. Tem que decidir ali e não pode deixar com que o atleta se prejudique mais do que ele deve", respondeu, exaltando ainda que não vai deixar de fazer sua "marca registrada": "Eu faço coração para minha família e filhos. Virou minha marca. Eu vou continuar fazendo e cada um pode achar o que quiser".