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O atacante Edílson vivia boa fase em 1993, ano anterior à Copa do Mundo de 1994, e foi até convocado para a seleção brasileira. No entanto, uma viagem ao Equador acabou tirando-o da lista final do então técnico Parreira - não pelo que ele fez dentro de campo, mas por uma acusação (injusta) fora dele, segundo o próprio ex-atleta revelou no programa 'Fala Muito', do SporTV.
"Eu era para ter ido para a Copa de 94. Eu tinha direito de ter ido, porque estava jogando mais que o Paulo Sérgio e o Viola, que foram. Em 93, a gente (seleção brasileira) tava no Equador, e foi um cara vender ouro lá, pulseira, corrente, anel. Eu sempre fui ousado, peguei a corrente mais cara e fiquei admirando. Só que eu tava começando a minha carreira e eu tava ganhando aquele bicho da seleção brasileira, mas não queria gastar", contou o ex-jogador, sobre o começo da desventura.
"Compraram tudo, a pulseira ninguém comprou e sumiu. Roubaram a pulseira. O cara chegou para a comissão técnica e falou que eu que tinha roubado a pulseira. Isso me tirou da Copa de 94. Lembro que o Zinho falou: 'Parreira, eu jogo com o Edílson lá no Palmeiras e não foi o Edílson'. O Zinho comprou minha briga. O Parreira, para isso não ir para a imprensa, decidiu pagar do bolso dele. Eu não quis pagar, porque não fui eu. Se eu pagasse, eu ia assinar um atestado de culpa", continuou Edílson.
O ex-atacante contou, ainda, que teve uma pequena vingança contra o verdadeiro ladrão da pulseira - que não quis dizer quem era. "Todo mundo sabia quem foi o jogador. Depois estou eu indo treinar com meu cadetezinho, vejo ele do lado em um cadete conversível com o braço pra fora, usando a pulseira. Sabe o que eu fiz? Abri o farol e joguei meu carro no dele", finalizou.
No final, sem Edílson, o Brasil acabou vencendo a Copa de 1994, encerrando um jejum de 24 anos sem títulos da Copa do Mundo. Depois, o atacante foi convocado para a seleção pentacampeã do mundo em 2002.