Emissora que transmite o Super Bowl veta anúncio sobre maconha medicinal

Acreage Holdings teve suas versões de 30 e 60 segundos negadas pela CBS

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Faltam dez dias para o Super Bowl. Com isso, além das empresas que começam a soltar os teasers de seus comerciais que serão exibidos nos segundos mais caros da televisão norte-americana, outras marcas tiveram suas ofertas milionárias negadas pela emissora que transmite a tão aguardada final.

De acordo com o site do USA Today, o canal CBS vetou o anúncio da Acreage Holdings no intervalo da decisão da NFL entre New England Patriots e Los Angeles Rams. A empresa que atua no cultivo, processamento e distribuição de maconha para uso medicinal.

Em entrevista ao USA Today, a empresa alega que criou uma propaganda de 60 segundos e outra versão com a metade do tempo para depois decidirem qual iria ao ar. O anúncio contaria com três personagens centrais que são beneficiados pelo uso do medicamento, como um veterano com ferimentos de combate e uma criança com convulsões.

Para essa edição do Super Bowl, a emissora está cobrando uma média de US$ 5,2 milhões (R$ 19,7 milhões) por um anúncio de 30 segundos. Ao mesmo jornal, a companhia afirma que a CBS alegou incompatibilidade com a política de propagandas da emissora e optou pelo veto.

"Não estamos surpresos que a CBS e/ou a NFL tenham rejeitado o conteúdo. Uma das partes mais difíceis sobre este negócio é a ambiguidade em que operamos. Fazemos o melhor que podemos para navegar em um complexo tecido de políticas estaduais e federais", analisa George Allen, presidente da Acreage.

Harris Damashek, diretor de marketing da empresa também comenta que o comercial de 60 será publicado nas redes sociais e avisa: "É um anúncio de serviço público muito mais do que propaganda. Não estamos comercializando nenhum de nossos produtos ou varejo neste ponto". 

Em mais de 30 Estados do país a maconha medicinal é legal. Em novembro do ano passado, Michigan se transformou no décimo Estado do país a legalizar o consumo recreativo da maconha

 

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