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O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, abandonou partida entre Indianapolis Colts e San Francisco 49ers, válida pela Semana 5 da temporada regular da NFL, neste domingo, 8, depois que alguns jogadores ajoelharam durante a execução do hino norte-americano, repetindo um protesto iniciado no ano passado sobre a violência policial contra minorias raciais.
"Deixei o jogo de hoje dos Colts porque o presidente Trump e eu não iremos dignificar nenhum evento que desrespeite nossos soldados, nossa bandeira e nossa hino nacional", disse Pence em comunicado divulgado pela Casa Branca.
I stand with @POTUS Trump, I stand with our soldiers, and I will always stand for our Flag and our National Anthem. pic.twitter.com/B0zP5M41MQ — Vice President Pence (@VP) 8 de outubro de 2017
"Eu pedi ao vice-presidente Pence que deixasse o estádio caso qualquer jogador se ajoelhasse (no hino), desrespeitando nosso país. Estou orgulhoso dele da segunda dama Karen", colocou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em sua conta no Twitter.
Pence, que tem demonstrado sua lealdade a Trump, disse em seu comunicado que é importante defender a bandeira e os símbolos que unem o país. "Ao mesmo tempo em que todo mundo tem direito a suas próprias opiniões, não acho que seja demais pedir aos jogadores da NFL que respeitem a bandeira e nosso hino nacional", disse Pence. "Eu apoio o presidente Trump, eu apoio nossos soldados, e eu sempre irei apoiar nossa bandeira e nosso hino nacional."
I asked @VP Pence to leave stadium if any players kneeled, disrespecting our country. I am proud of him and @SecondLady Karen. — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 8 de outubro de 2017
Críticos ao protesto dos jogadores durante a execução do hino nacional que antecede os jogos, incluindo Trump, se opõem a qualquer protesto, independentemente de seu mérito, durante cerimônia voltada a homenagear a bandeira dos EUA e os veteranos de guerra do país. Ele até pressionou a NFL para que a liga suspenda os jogadores que realizarem protestos durante a excução do hino nacional americano. O direito a participar de um protesto desse estilo, no entanto, é protegido pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos.
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Apesar de muitos acreditarem que o respeito ao hino dos Estados Unidos seja uma tradição histórica nos esportes americanos, este ritual ganhou força somente a partir de 2009. Inclusive, uma das razões para a implementação deste protocolo foi o investimento feito pelo Departamento de Defesa (DOD, na sigla em inglês).
Segundo documento publicado pelos dois senadores do Arizona, os republicanos James McCain e Jeff Flake, a pasta injetou cerca de US$ 53 milhões (R$ 168,05 milhões) de dinheiro público em 122 contratos de publicidade com clubes esportivos. Deste montante, US$ 10,4 milhões (R$ 32,97 milhões) foram pagos a equipes da NFL, MLB, NBA, NHL e MLS./ COM INFORMAÇÕES DA REUTERS