'Mostraria a porta para ele', diz Eddie Jordan, ex-chefe de equipe, sobre Hamilton

Eddie Jordan afirma que ninguém é insubstituível e relembra história ocorrida após morte de Senna para demonstrar

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A renovação de Lewis Hamilton com a Mercedes ainda não aconteceu e ameaça se tornar uma novela. E, como em uma novela, atrai comentários de pessoas que não estão diretamente relacionadas ao assunto, como Eddie Jordan, ex-chefe de equipe da Fórmula 1 e atualmente comentarista na TV inglesa, que afirmou que agiria diferente do que a equipe alemã vem fazendo.

“Aparentemente, as partes discordam sobre os termos. Acabo de escutar que Lewis quer mais que a Mercedes está disposta a pagar. É, também, sobre dividir a receita da equipe e ter um papel de influência no Grupo Mercedes”, comentou, garantindo ter boas fontes e ainda conversar com Bernie Ecclestone.

“Se eu fosse o chefe da Daimler (empresa-matriz da Mercedes), mostraria a porta da casa para ele. Você guia nos nossos termos ou vai embora. Diria a ele o que Bernie Ecclestone disse após a morte de Ayrton Senna. Ainda que Bernie estivesse chocado e triste, como todos os outros, foi o primeiro a recuperar a compostura e falar ‘Agora parem de choro: todo mundo é substituível’. Lewis já deveria saber disso neste ponto”, afirmou Jordan, cuja equipe, que levava seu sobrenome, ficou na Fórmula 1 entre 1991 e 2005.

Segundo a imprensa europeia, há algumas divergências entre a Mercedes e Hamilton: enquanto o heptacampeão deseja mais de um ano de contrato e o valor de 45 milhões de euros (R$ 287 milhões), a equipe não estaria disposta a atender esses pedidos.

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